4 PONTOS IMPORTANTES NA GESTÃO EFICIENTE DE ESTOQUES.
O objetivo de qualquer empresa é maximizar os lucros sobre o capital investido, fazendo o melhor uso desse recurso. Para se conseguir isso, um dos focos está na gestão eficiente de estoques.
Num cenário de alta competitividade em que estão inseridas as empresas, a gestão eficiente de estoques tem papel fundamental para o desenvolvimento das organizações e na otimização dos seus recursos.
Os estoques incorrem em custos, como por exemplo no custo de armazenamento, onerando o capital, o que demanda um gerenciamento eficiente tanto na entrada quanto na guarda e na saída dos itens comercializados.
Dessa forma, a gestão eficiente de estoques é constituída por uma série de ações que permitem ao gestor saber identificar o melhor uso dos recursos a fim de maximizar os lucros.
Visto isso, a pergunta que fica é:
Quais os pontos mais importantes para se obter uma gestão eficiente de estoques?
Vamos lá:
- Previsão e planejamento assertivos de demanda
- Integração de informações entre os setores da empresa
- Controles eficientes de entrada e saída
- Análise de indicadores para a correta priorização
Aprofundando a questão temos:
- PREVISÃO E PLANEJAMENTO
A previsão e o planejamento só são possíveis através do uso intensivo das informações geradas pelos consumos dos itens gerenciados, através históricos de vendas, comportamento de consumo, tempo necessário para reposição, períodos de sazonalidades que possam indicar picos e quedas.
Essas oscilações de consumo inclusive, se bem usadas, podem representar ganho nas negociações de compra em momentos de picos.
Muitos estudiosos da administração afirmam que uma vez que os preços são estabelecidos pela lei da oferta e da procura, que as empresas devem trabalhar seus ganhos nas negociações de compra, pois é onde conseguirão se sobressair em relação aos concorrentes. É aí onde a gestão eficiente de estoques aparece como grande aliada.
- INTEGRAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
A fluidez das informações é outro ponto importante, pois uma empresa é como um organismo vivo e para que esse organismo funcione corretamente é necessário que as partes se comuniquem da melhor forma.
As ações em uma área refletem imediatamente nas informações para as demais áreas, para que essas possam estar atualizadas e respondendo a essas atualizações.
Como diz a lei da física, para cada ação temos uma reação…
Nesse ponto vemos a importância de um sistema de gestão integrado (ERP), capaz de integrar todas as áreas de empresa, induzindo assim o funcionamento de todo o conjunto de processos de forma organizada e equilibrada.
Os processos da área de compras por exemplo, refletem diretamente nos processos das áreas como o financeiro e estoques, onde uma vez lançada a ordem de compra (OC), temos uma previsão futura de saída de valores do caixa (pagamento) e uma previsão de entrada no estoque para atendimento dos pedidos.
Viu como esse organismo tem todos seus processos correlacionados e proporcionam uma gestão eficiente de estoques?
- CONTROLES EFICIENTES
Os controles de entradas e saídas são cruciais para a gestão eficiente de estoques, pois são esses controles que evitarão as perdas e prejuízos que por várias vezes causam o fechamento de empresas.
Ninguém imagina que uma empresa que não tenha controles eficazes, com uma gestão eficiente de estoques para determinar as quantidades de itens que dão entrada em seu estoque, através das ordens de compras (OC) e as saídas através de requisições de separação (RS), possa manter-se operando saudável e maximizando seus lucros. Imagina?
- ANÁLISE DE INDICADORES
Como bem diz o ditado, aquilo que não é medido não pode ser gerenciado, ou seja, temos nas métricas e nas análises da performance outro grande ponto focal.
De nada adianta ter controles eficientes na entrada e na saída se a priorização dos itens de estoques não é um processo embasado em análise criteriosa.
Estocar itens com baixo giro de estoque, de classificação C, da mesma maneira que são estocados itens de classificação A na Curva ABC é no mínimo insensatez.
Se você ainda não conhece essa classificação, ela prega a segmentação dos itens de estoque pelo nível de demanda e participação nos resultados das vendas da empresa:
- Classe A- Itens de altíssima necessidade são itens classificação A, pois respondem por grande parte das vendas, portanto, por uma grande parcela do faturamento mensal.
- Classe B- itens intermediários com classificação B, de participação menor nos resultados, chegando a
- Classe C- itens com baixo nível de demanda classificação C, que são vendidos em menores quantidades e correspondem a uma pequena parcela dos resultados do faturamento.
Uma empresa que não utilize esse conceito de classificação, corre sério risco do que se chama no jargão de gestão empresarial de “ruptura de estoque”, ou seja, o risco de ocorrer a falta de um item de classificação A, pelo mau dimensionamento da necessidade desse item, resultando em perdas de vendas.
No sentido oposto temos um outro fator, que é muito comum, a super estocagem de um item com alto giro, para garantir que uma ruptura de estoque não ocorra, evitando que a empresa pare pela sua falta. Contudo não podemos esquecer que isso representa um custo financeiro altíssimo, o que também é muito danoso para a empresa.
A verdade é que tanto um estoque subestimado que representa um risco para os negócios de uma empresa, como um estoque superestimado que representa um custo que impactará nos lucros são prejudiciais e roubam a performance do negócio.
Assim, para uma gestão eficiente de estoques é necessário utilizar-se dos melhores recursos para a administração. Por isso tenha muita atenção nos pontos levantados.
E então? Com esses pontos que vimos nesse artigo, você compreende que a gestão eficiente de estoques é crucial para o sucesso de uma empresa?
Se você já enxergou o quanto a gestão eficiente de estoques é vital na gestão de uma empresa e precisa de ajuda para implementar melhores práticas, venha conversar conosco, teremos prazer em lhe mostrar como o ERP Vensis pode auxiliar nesses e outros pontos que são importantes para sua empresa.