Logística de Produtos Médicos Hospitalares: Obrigação de Eficiência
Quando falamos em logística, gestão do estoque e armazenagem de produtos, os principais conceitos geralmente são conhecidos. Porém, na área da saúde algumas particularidades tornam o processo mais complexo. Temos uma obrigação de eficiência na logística de produtos médicos hospitalares. Assim, hoje vamos falar da importância de um ERP para a gestão integrada, automação de processos e visão macro da organização nesse setor.
O mercado brasileiro na área da medicina é enorme. Nosso país conta com mais de 275 mil serviços de saúde ligados ao Ministério da Saúde, sendo 70% da rede privada. A mão de obra conta com mais 400 mil médicos. Sem levar em conta enfermeiros, técnicos e todos os outros profissionais que fazem parte do contexto.
Um cenário desse tamanho precisa de investimento constante em tecnologia. A infraestrutura necessária para que o setor atenda a população da melhor forma possível necessita de gestão profissional e processos muito bem definidos. O erro na área deve ser zero e cabe ao gestor da área de saúde garantir as melhores condições
Nesse artigo vamos nos ater a logística hospitalar, seus desafios, como um ERP pode agregar e algumas particularidades sobre o assunto.
Logística e Estoque Hospitalar
A logística é responsável pela distribuição do produto solicitado, nas quantidades e condições certas, para o cliente correto, no local certo, com o custo adequado. Ela é um ponto vital dentro de uma organização, capaz de definir seu sucesso ou fracasso.
Para que um resultado positivo seja obtido, é vital um sistema de informações eficaz, para que os setores mantenham uma comunicação sem ruídos. Nesse momento entram os softwares de gestão, proporcionando ganhos efetivos e eficientes de controle, acompanhamento total e suporte para as decisões.
Como em qualquer organização, o estoque dos hospitais também precisa garantir a disponibilidade de medicamentos e materiais no local e momento que forem necessários. Mas o setor de saúde tem uma particularidade, a falta de produto não só acarreta uma desvantagem competitiva, ela pode causar o óbito de um paciente. Os estoques de fármacos não podem conter excesso de medicamentos, pois seria muito oneroso, nem a falta deles, pelos riscos envolvidos.
A partir do total controle do estoque, os gestores podem prever o que comprar e quando comprar. Isso facilita o armazenamento de medicamentos e garante o suprimento adequado para responder rapidamente às demandas, sem provocar um inchaço do estoque e consequentemente mais custos.
O principal desafio de um gestor da logística hospitalar é atender as necessidades organizacionais de forma rápida, correta e eficiente.
Logística dos Fabricantes de Produtos Hospitalares
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é responsável por uma rigorosa regulação no setor farmacêutico. São exigidos registros, licenças, tamanhos de lote de produção, importações e mais uma série de itens que podem demorar mais de um ano para serem obtidos. Essas normas que protegem o consumidor e garantem a qualidade dos produtos também obrigam a indústria a aumentar seu controle operacional e por consequência gera mais custos para a mesma.
As obrigações de qualidade, somadas a elevada tributação, fazem com que a excelência seja regra no transporte e na gestão de estoque para manter o negócio competitivo. Não pode existir desperdício.
Um bom caso para exemplificar: Uma das principais demandas de clínicas e hospitais são as soluções parenterais (bolsas de soro), um produto volumoso e de baixo valor agregado. Como instituições de saúde possuem espaço de estoque reduzido, pois o espaço é otimizado para maior quantidade de leitos, se faz necessário que os fabricantes arquem com essa demanda. É preciso manter o nível de estoque com alto nível de segurança para atender o mercado, pois havendo ruptura abre margem para a concorrência.
A complexidade na gestão do transporte, que precisa atender pedidos pequenos em curto prazo, com exigência máxima de qualidade, abre mercado para que existam distribuidores.
Distribuidores de Produtos Farmacêuticos
Os distribuidores atuam mais próximos do cliente final. Eles formam um mix de produtos maior e atendem com mais rapidez. Obviamente, por se tratar do mesmo segmento, as mesmas regras são aplicadas também para esse ator da cadeia hospitalar.
Cada item possui sua especificação de preço, giro, data de validade, prazos de entrega e regras fiscais, exigindo controles específicos.
Para ele também é necessário que todo fluxo de informação possa ser facilmente monitorado pelo sistema de gestão integrado, a fim de servir como apoio aos gestores dessas informações.
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Como vimos, toda a cadeia responsável pela distribuição de produtos médicos hospitalares tem obrigação de eficiência. E somente com a tecnologia é possível chegar ao mínimo de erros. Utilizar um software de gestão, como o Vensis ERP é fundamental para ter o controle de todas as ações e especificidades que o meio exige.
Entre em contato conosco. Vamos conversar mais sobre essa solução.